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Estrelas e divindades

Atualizado: 31 de mai. de 2022



As estrelas errantes, ou planetas como conhecemos hoje (𝘱𝘭𝘢𝘯𝘦𝘵𝘦𝘴 𝘢𝘴𝘵𝘦𝘳𝘦𝘴), compõem um dos pilares dos estudos astrológicos. A palavra planeta tem a sua raiz em 𝘗𝘭𝘢𝘯𝘦𝘯, ou “fazer vagar”. No entanto, no princípio os planetas eram nomeados de acordo com a sua aparência física e apenas por volta do século 4 AEC foram associados com deuses, provavelmente por influência dos Mesopotâmios que tinham divindades com significações similares.


Em muitos textos antigos, os planetas não eram chamados apenas pelos nomes das divindades como fazemos hoje ao nos referirmos a Marte, por exemplo, mas sim sendo referenciados como “a estrela de” um deus. Por exemplo, “A Estrela de Hermes (Mercúrio)” ou “A estrela de Kronos (Saturno)”.


Particularmente vejo muita beleza nas definições antigas e as acho dignas de nota: Mercúrio ou Hermes, o mensageiro dos deuses, era o Cintiliante (𝘚𝘵𝘪𝘭𝘣ö𝘯), Vênus ou Afrodite, a deusa da beleza e da relação, a Portadora da Luz (𝘗𝘩𝘰𝘴𝘱𝘩𝘰𝘳𝘶𝘴), Marte ou Ares, o deus da guerra, o Incandescente (𝘗𝘺𝘳𝘰𝘦𝘪𝘴), Júpiter ou Zeus, o Radiante (𝘗𝘩𝘢𝘦𝘵𝘩ö𝘯) e Saturno, ou Kronos, o senhor do tempo, o Brilhante (𝘗𝘩𝘢𝘪𝘯𝘰𝘯). Os luminares Sol e Lua aparentemente sempre foram associados diretamente com as figuras divinas Helios e Selene, respectivamente.

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